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Você pode até ter uma personalidade observadora, de muitos olhares e poucos ouvidos. Mas quando você se permite ser assim, é você quem tira as conclusões. E mesmo que você seja um excelente observador, saiba que nem sempre os julgamentos são certeiros. É difícil assumir uma postura "não julgadora", eu sei, tá intrínseco no nosso ser. Mas o olhar é superficial demais... e quando a gente escuta conseguimos conhecer o outro com mais profundidade e, às vezes, nos surpreendemos. Thaís A. Valladão 17.08.2016

Mas não...

Hoje me encontro aqui tomando um chá às seis e vinte da noite Tentando me concentrar em meus afazeres enquanto minha mente insiste em viajar pra longe Refletir sobre histórias passadas e insistir nessa mania de romantizar o que de fato pode ser romântico Mas não deveria... Me encontro aqui procurando esse tal de foco no trabalho E o relógio corre enquanto eu fico parada Mas não queria... Me encontro aqui fisicamente enquanto a mente se distrai em emoções Sensibilidade exacerbada, insegurança, incerteza, fraqueza E uma vontade de controlar e colocar as coisas no lugar Mas não podia... Thaís A. Valladão 27.06.2018
Não é a toa que existe um monte de gente com traumas por aí. Traumas sentimentais, quero dizer. Quando a gente se permite, se entrega ou ama intensamente, esperamos o mesmo de volta. Se isso não acontece abre-se uma ferida que um dia vai fechar, mas que não vai deixar de formar uma cicatriz.  A cicatriz permanece, no início é incômoda mas depois a gente se acostuma com a presença dela. Thaís A. Valladão 17.07.2015

Sobrevivência

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Não existe mais amor, não existe mais respeito, não existe mais carinho. Tudo agora não passa de um mero jogo de conquista onde os mais fortes sobrevivem.  "Deixe seus sentimentos de lado, pois gostar de alguém passou a ser um tiro no próprio pé". É assim que o mundo exige que você seja. Fria. E até quando essa frieza pode ser enxergada com bons olhos? Afinal, ser alguém frio, nos tempos atuais, é bom ou ruim? Melhor... é ser mais forte ou mais fraco no jogo? Thaís A. Valladão 28.07.2013

Adeus sem despedida

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Mulheres inteligentes são capazes de compreender nas entrelinhas a hora de dizer adeus. As trocas de mensagens cada vez menos frequentes fazem perceber o distanciamento. Na verdade, hoje, essas redes sociais me fazem perceber tudo... mesmo sem querer. Fiquei sabendo da festa que foi e não me convidou, das fotos que curtiu, dos comentários que trocou. Você mesmo se dedurou sem precisar me dizer nada. É fácil notar, mas talvez difícil aceitar o término de uma história que nem começou. Fica engasgado o desejo da despedida e a sensação de que algo deveria ser dito para dar um ponto final. Assim, o que me intriga não é a perda, mas o sentimento de que perdi alguém que ainda está lá. Thaís A. Valladão 10.09.2013
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A quem quero enganar se não a mim mesma? Eu menti dizendo não gostar de flores. Eu gosto... gosto de lírios assim como os que enfeitam a mesa da minha sala e me deparo todos os dias ao chegar no conforto do meu lar. Flores, poesia, canções... serenata, presentes, declarações... Me vejo limitada a um mundo frio onde os românticos não sobrevivem. Afinal é impossível ser romântico e não criar expectativas. A gente não quer ser romântico por medo de sofrer. Medo de esperar um buquê de lírios e não recebe-lô. Talvez seja mais fácil se enganar do que conviver com a dor. Thaís A. Valladão 10.09.2013

Desejos

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                            Meu ouvido quer palavras amigas                                Meu olhar quer sorrisos sinceros                                Minha mente quer fantasias                                Meu coração quer mistérios Thaís A. Valladão 22.06.2013